Cervejas inglesas: conheça a história rica e cheia de tradições

O povo inglês é apaixonado por uma boa cerveja. Tanto que os Pubs, os barzinhos tradicionais da Inglaterra, são muito mais do que simples pontos de comercio. Na verdade não é exagero dizer que eles são um traço importante da cultura do país. A cerveja inglesa é uma verdadeira instituição que atravessou fronteiras e conquistou adeptos em boa parte do mundo.

É claro que uma tradição não nasce do dia para a noite e essa história começou há muito tempo. Assim como na Alemanha (já mostramos um pouco da história das cervejas alemãs aqui no Blog da EZbrew), a Idade Média foi uma época de grandes transformações, de muita importância para a história da cerveja. Contudo, antes mesmo deste período já se bebia cerveja nas ilhas britânicas.

O início da cerveja na Inglaterra

Quando Júlio César, o famoso general e imperador de Roma, invadiu a região que hoje conhecemos com a Inglaterra, encontrou um povo que consumia uma cerveja mais rudimentar. O ano era 55 a.C, ou seja, esta é uma história de mais de dois mil anos.

A tradição dos povos Celtas que ocupavam as ilhas britânicas se misturou com a dos Anglo Saxões que vinham do continente, com novos métodos de fabricação de cervejas. O crescimento das cidades também teve papel fundamental nesta história, uma vez que a produção precisou aumentar na mesma proporção. Os monastérios passaram a ter papel importante, pois eram centros de conhecimento dos mais diversos métodos de produção.

Além da mistura das tradições, passou a ser comum na Inglaterra a mistura de aditivos nas cervejas inglesas. As ervas e as raízes locais modificaram o sabor da bebida e caindo no gosto dos consumidores.

A partir do século XV o lúpulo foi introduzido na receita inglesa. Na época havia dois tipos de cerveja por lá: a Ale, sem lúpulo, e a Beer, mais amarga graças ao uso da planta.

A cerveja inglesa pós Revolução Industrial

A Revolução Industrial mudou a forma como consumidores se relacionavam com os produtos, inclusive com a cerveja. É claro que este impacto foi mais rápido na Inglaterra, o berço das novas formas de produção.

As cidades cresceram ainda mais, logo a demanda por boa cerveja também aumentou. Novas formas de fabricação e maior eficácia no beneficiamento dos insumos. Mesmo assim, as tradições que já haviam nascido foram respeitadas.

A Real Ale, por exemplo, existe até hoje em muitos Pubs. A receita conta com os ingredientes tradicionais, água, malte de cevada, lúpulo e levedura. Sua maturação é feita no mesmo barril de onde era será servida obrigatoriamente sem o uso de gás carbônico.

Entretanto, muitos outros estilos de cerveja inglesa fazem sucesso pelo mundo:

  • Larger – A mais consumida no Brasil;
  • Ale – Tem vários sub-estilos, como a Pale Ale e a Red Ale;
  • India Pale Ale – Conhecida pela presença do lúpulo mais marcante, de sabor forte e amargo;
  • Stout – Produzida com grãos torrados, tem cor mais escura e composição mais cremosa;
  • Cerveja de trigo – A wheat beer é mais densa e o seu sabor é menos amargo que as demais integrantes desta escola.

Cerveja artesanal: faça você mesmo

Com os equipamentos e os ingredientes corretos, você mesmo pode recriar estas receitas em casa. Fique ligado no Blog da EZbrew porque em breve vamos falar mais sobre as características das cervejas criadas pela Escola Inglesa e que ainda estão entre nós.

Ah, uma última informação. O brinde em Inglês “Cheers” significa Saúde. Tim, tim!

 

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