Saudações, amigo cervejeiro!
Há quem entenda a cerveja como a união de água, malte de cevada, lúpulo e leveduras. Tudo bem, essa é uma boa receita, mas não precisa ser a única. O uso de adjuntos pode sim trazer sabores e aromas bem interessantes para a nossa bebida preferida.
De fato, há dezenas de receitas que levam ingredientes inusitados e que resultam em cervejas excelentes. E isso não é necessariamente novo. Há séculos os cervejeiros “brincam” com diversos elementos para criar novos tipos de cerveja.
O Blog da EZbrew está sempre em busca de mais informações para dividir com os amigos amantes das cervejas. O tema de hoje são os adjuntos e tudo o que você precisa saber sobre eles. Faça um brinde e venha com a gente saber mais!
Veja também: Cerveja puro malte x cerveja com adjuntos: principais diferenças
Adjuntos na história da cerveja
Existem evidências de que a cerveja surgiu há nove mil anos na Mesopotâmia. É claro que uma bebida tão antiga já passou pelas mais diversas experiências. A cerveja que consumimos hoje é resultado de uma evolução milenar.
Um exemplo disso é o lúpulo, hoje um elemento praticamente obrigatório, mas que só foi adicionado à receita na Idade Média. Aliás, a cerveja Puro Malte (sem aditivos), foi padronizada apenas após a criação da Lei da Pureza Alemã, em 1516.
Essa lei era buscava diferenciar a cerveja alemã daquelas produzidas por congregações católicas de freiras que em geral usavam ervas na receita. As ervas, é claro, são ingredientes que podem trazer resultados interessantes.
Ao mesmo tempo em que a escola Alemã se diferenciou pela pureza, a cerveja Belga ao longo dos séculos é marcada pela experimentação. A brasagem ganhou candy sugar, especiarias e frutas. Deu vontade de experimentar?
Veja também: 5 cervejas mais antigas do mundo
O que é cerveja no Brasil?
Qualquer cerveja produzida em nível industrial contém adjuntos e isso é permitido por lei. Inclusive, o decreto 8.817, que regulamenta o que é cerveja no Brasil diz que “uma parte da cevada malteada ou do extrato de malte poderá ser substituída parcialmente por adjunto cervejeiro”.
Os principais adjuntos usados em escala industrial são os cereais não maltados, como o arroz e o milho. Eles podem ser em pó ou em um xarope bem espesso. Açúcares de cana, xaropes de malte e xaropes caramelizados, também podem ser encontrados com certa facilidade.
Veja também: Principais insumos para cerveja artesanal
Por que usar adjuntos na cerveja?
Do ponto de vista industrial, os aditivos geram produtos mais baratos, tornando a cerveja mais leve e acessível para o mercado consumidor. Cerveja mais barata vende mais!
Por outro lado, há também uma outra maneira de encarar os aditivos, afinal eles podem trazer sabores, aromas e uma coloração que nunca será conseguida apenas com água, malte, lúpulo e levedura.
Você pode, por exemplo, seguir a escola belga e usar frutas na cerveja caseira (pode ser a fruta fresca, em suco ou até seca). Maracujá, laranja, abacaxi, limão e frutas vermelhas em geral geram resultados bastante interessantes.
Você pode também se surpreender com o uso de outros elementos. Sementes como o coentro e o cardamomo, especiarias como o gengibre e a pimenta, aniz estrelado, um pouquinho de erva doce na fase da fervura. O limite da experimentação é a criatividade do cervejeiro.
Veja também: Como usar sementes nas suas receitas de cerveja
Seja você também um EZbrewer
Ter os melhores equipamentos para a produção da cerveja também ajuda bastante no processo de produção da cerveja caseira e vai ser fundamental para que as experimentações com aditivos tenham um resultado bacana. Com informação e o equipamento corretos você tem tudo para melhorar a sua cerveja.
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Saúde a todos nós!